Fonte: G1 Globo.com
Brasil fica de novo fora do 'top 200' de ranking das melhores universidades
Melhor colocada no ranking THE é a USP, na faixa de 201º e 225º lugares.
'Brasil está deixando passar muitas oportunidades', diz especialista.
Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil não tem nenhuma universidade entre as 200 melhores do mundo no ranking internacional Times Higher Education (THE), divulgado nesta quarta-feira (1º) em Londres. Considerado um dos mais respeitáveis rankings de avaliação de produção acadêmica, o ranking mostra em sua nova edição (2014-2015) uma leve melhora da Universidade de São Paulo, que subiu da faixa dos 226º a 250º lugares, obtida no ano passado, para a faixa de 201º a 225º lugares. A outra universidade brasileira que aparece no ranking é a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que repete a colocação do ano anterior (301º a 350º lugares). A lista tem no total 400 universidades.
A melhor universidade do mundo, pelo quarto ano consecutivo, é o Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), dos Estados Unidos. Em segundo lugar está a Universidade Harvard (EUA), seguido por Oxford (Reino Unido), Stanford (EUA), Cambridge (Reino Unido), MIT (EUA), Princeton (EUA), Universidade da Califórnia Berkeley (EUA), Imperial College London (Reino Unido) e Yale (EUA) (veja o ranking completo).
VEJA AS POSIÇÕES DO BRASIL NOS ÚLTIMOS ANOS
ANO USP UNICAMP
2011/12 178º 276º a 300º
2012/13 158º 251º a 275º
2013/14 226º a 250º 301º a 350º
2014/15 201º a 225º 301º a 350º
Fonte: Times Higher Education
O ranking avalia o desempenho dos estudantes e a produção acadêmica nas áreas de engenharia e tecnologia, artes e humanidades, ciências da vida, saúde, física e ciências sociais. Considera ainda pesquisa, transferência de conhecimento e perspectiva internacional, além do ambiente de ensino. Desde o ano passado, metodologia para o novo ranking está a colocação de artes, humanidades e ciências sociais em igualdade às outras ciências.
A USP figurava em 178º em 2011, subiu para 158º em 2012, e depois caiu para 226º/250º e agora subiu para 201º/225º. A Unicamp aparecia em 276º/300º em 2011, subiu para 251º/275º em 2012, e desde 2013 figura em 301º/350º.
A divulgação do ranking vem em um momento em que as principais universidades públicas do país passam por grandes dificulfades de orçamento. USP, Unicamp e Unesp, as três universidades estaduais de São Paulo, tiveram greve de quase quatro meses de professores e funcionários por causa de limitações salariais. A USP alegou que a folha de pagamento representa 105% do orçamento da instituição.
O ranking também tem subdivisões por áreas. Nas áreas de saúde e de ciências da vida, a USP aparece entre as 100 melhores universidades do mundo, nos 78º e 92º lugares, respectivamente. As outras áreas são engenharia, física, artes e humanidades e ciências sociais.
"É bom ver a USP fazendo algum progresso na tabela", avalia Phil Baty, editor da revista da THE. "Mas é preocupante ver que um país do tamanho do Brasil, com grande potencial econômico, não tenha muito mais universidades na elite global." Baty indica que movimentos para ampliar o uso do inglês nas universidades brasileiras, tanto nas aulas quanto nas pesquisas, pode ajudar a melhorar o desempenho das instituições do país.
O especialista indica ainda que o programa Ciência sem Fronteiras, que leva estudantes para intercâmbio de graduação e pós-graduação em outros países, é impressionante, "mas há um receio de que o Brasil esteja deixando passar muitas oportunidades, enquanto outros países em desenvolvimento estão fazendo progressos notáveis".
Posição da USP
O vice-reitor da USP, Vahan Agopyan, diz que considera a variação das posições ocupadas pela universidades nos mais variados rankings internacionais como "natural". "A USP respeita tais classificações, mas não molda suas atividades a elas, mas sim às necessidades sociais", afirma Agopyan.
"Nossa pesquisa é reconhecida internacionalmente, o que pode ser expresso, por exemplo, na colocação alcançada na mais recente edição do ranking da Scimago [divulgado em setembro], em que a USP está entre as dez instituições mundiais que mais produzem trabalhos científicos de qualidade e relevância."
Os Estados Unidos dominam o ranking com 74 universidades entre as 200 melhores. Em seguida estão Reino Unido (29), Alemanha (12), Holanda (11), Canadá e Austrália (8). Entre estes países emergentes, o que mais se destaca é a Turquia, que aumentou de um para quatro instituições entre as 200 melhores. Coreia do Sul e Hong Kong também têm quatro universidades no 'top 200', a China tem três, Cingapura duas, Taiwan, Rússia, África do Sul e Israel uma.
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VEJA O RANKING DAS MELHORES UNIVERSIDADES DO MUNDO PELA TIMES HIGHER EDUCATION
Instituição País Saiba mais
1º) Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) EUA Site oficial
2º) Universidade Harvard EUA Site oficial
3º) Universidade Oxford Reino Unido Site oficial
4º) Universidade Stanford EUA Site oficial
5º) Universidade de Cambridge Reino Unido Site oficial
6º) Universidade Princeton EUA Site oficial
7º) Instituto de Tecnlogia de Massachusetts (MIT) EUA Site oficial
8º) Universidade da Califórnia, Berkeley EUA Site oficial
9º) Colégio Imperial de Londres Reino Unido Site oficial
Universidade Yale EUA Site oficial
201º-225º) Universidade de São Paulo (USP) Brasil Site oficial
301º-350º) Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Brasil Site oficial
VEJA O RANKING COMPLETO (link para o site da Times Higher Education)
Fonte: Times Higher Education
O ranking THE é uma avaliação feita com mestres e doutores de diversos países sobre a reputação de cada universidade. A instituição britânica tem ainda um ranking geral de universidades que avalia 13 itens, e tem como principais concorrentes o ranking chinês ARWU (Ranking Acadêmico de Universidades Mundiais), feito pela Universidade de Comunicações de Xangai (Jiaotong) e o QS World University Rankings, produzido pela consultoria Quacquarelli Symonds. Existe ainda o ranking Webometrics, que mede a influência da instituição com sua produção na internet.
Entre as universidades brasileiras, a Universidade de São Paulo (USP) é a mais bem colocada em cada um dos rankings.
VEJA AS 10 MELHORES UNIVERSIDADES DE CADA RANKING INTERNACIONAL
Pos. Times Higher Education (reputação) Times Higher Education (geral) ARWU (ranking de Xangai) QS World University Rankings Webometrics (desempenho
na internet)
1º) Harvard (EUA) Caltech (EUA) Harvard (EUA) MIT (EUA) Harvard (EUA)
2º) MIT (EUA) Harvard (EUA) Stanford (EUA) Cambridge
(Reino Unido) MIT (EUA)
3º) Stanford (EUA) Oxford
(Reino Unido) MIT (EUA) Imperial College (Reino Unido) Stanford (EUA)
4º) Cambridge
(Reino Unido) Stanford (EUA) Berkeley (EUA) Harvard (EUA) Cornell (EUA)
5º) Oxford
(Reino Unido) Cambridge
(Reino Unido) Cambridge (Reino Unido) Oxford
(Reino Unido) Michigan (EUA)
6º) Berkeley (EUA) Princeton (EUA) Princeton (EUA) UCL
(Reino Unido) Berkeley (EUA)
7º) Princeton (EUA) MIT (EUA) Caltech (EUA) Stanford (EUA) Columbia (EUA)
8º) Yale (EUA) Imperial College (Reino Unido) Columbia (EUA) Caltech (EUA) Washington (EUA)
9º) Caltech (EUA) Berkeley (EUA) Chicago (EUA) Princeton (EUA) Minnesota(EUA)
10º) UCLA (EUA) Yale (EUA) Oxford
(Reino Unido) Yale (EUA) Pennsylvania (EUA)
VEJA AS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS MAIS BEM COLOCADAS EM CADA UM DOS RANKINGS
Times Higher Education (reputação) Times Higher Education (geral) ARWU (ranking de Xangai) QS World University Rankings Webometrics (desempenho
na internet)
USP (81º-90º) USP (158º) USP (101º-150º) USP (132º) USP (29º)
--- Unicamp (251-275º) Unicamp (301-400º) Unicamp (206º) UFRGS (171º)
--- --- UFMG (301º-400º) UFRJ (271º) Unicamp (190º)
--- --- UFRJ (301º-400º) Unesp (421º-430º) UnB (181º)
--- --- Unesp (301º-400º) Unifesp (421º-430º) UFRJ (251º)
Ranking
completo Ranking completo Ranking completo Ranking completo Ranking
completo
Conheça os principais rankings internacionais de universidades
Times Higher Education - O ranking geral da instituição britânica analisa 13 quesitos, agrupados em 5 áreas: ensino (representa 30% da nota), pesquisa (30%), citações (30%), presença internacional (7,5%) e inovação (2,5%). A THE também publica um ranking de reputação acadêmica feita a partir de questionários respondidos por mestres e doutores de diversas universidades do mundo. Veja o ranking
ARWU Jiaotong - Produzido pela Universidade de Comunicações de Xangai (Jiaotong), usa critérios que levam em conta essencialmente os resultados de pesquisa em detrimento da formação: o número de prêmios Nobel, de medalhas Fields (o equivalente ao Nobel de matemática) e de artigos publicados exclusivamente em revistas anglosaxãs como "Nature" ou "Science". Veja o ranking
QS World University Rankings - Organizado pela QS Quacquarelli Symonds, organização internacional de pesquisa educacional que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação.Também divulga um ranking específico para a América Latina. Veja o ranking
Webometrics Ranking of World Universities - Considera os conteúdos disponibilizados na internet, especialmente aqueles relacionados a processos de geração e comunicação acadêmica de conhecimento científico. O ranking é publicado semestralmente pelo Cybermetrics Lab, que pertence ao Conselho Superior de Pesquisas Científicas da Espanha. De acordo com o laboratório de métricas, a lista foi criada para incentivar as instituições a publicarem os resultados de suas pesquisas na internet. São quatro os critérios usados para calcular a presença de uma universidade na web, segundo o ranking: o número de páginas do site encontradas no Google, o número de links externos direcionados ao site da instituição, o volume de arquivos de pesquisa (arquivos em PDF, Word, PowerPoint etc.) encontrados no Google e a quantidade de itens publicados no Google Scholar, que reúne artigos, dissertações e teses. Veja o ranking
Scimago Institutions Rankings - Avalia universidades de todo o mundo de acordo com as pesquisas realizadas pelas instituições. Leva em conta atividades com produção científica notável, incluindo universidades, órgãos governamentais, laboratórios de pesquisa, hospitais e muito mais.Veja o ranking
Leiden Ranking - Mede o desempenho científico de 500 grandes universidades em todo o mundo usando indicadores bibliométricos e tem como objetivo fornecer medições altamente precisas do impacto científico das universidades e de envolvimento das universidades em colaboração científica. O ranking é produzido pelo Centro de Ciências e Estudos Tecnológicos (CWTS) da Universidade de Leiden, na Alemanha. Veja o ranking
Business Week (MBA) - Promovido pela publicação "Business Week", avalia o desempenho das principais escolas de negócios do mundo, com enfoque nos cursos de MBA. Veja o ranking
Financial Times (MBA) - Entres os critérios avaliados pelo jornal "Financial Times" estão a posição profissional dos ex-alunos e o acréscimo salário conquistado após a conclusão do curso de MBA e pós-graduação. Veja o ranking
Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil não tem nenhuma universidade entre as 200 melhores do mundo no ranking internacional Times Higher Education (THE), divulgado nesta quarta-feira (1º) em Londres. Considerado um dos mais respeitáveis rankings de avaliação de produção acadêmica, o ranking mostra em sua nova edição (2014-2015) uma leve melhora da Universidade de São Paulo, que subiu da faixa dos 226º a 250º lugares, obtida no ano passado, para a faixa de 201º a 225º lugares. A outra universidade brasileira que aparece no ranking é a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que repete a colocação do ano anterior (301º a 350º lugares). A lista tem no total 400 universidades.
A melhor universidade do mundo, pelo quarto ano consecutivo, é o Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), dos Estados Unidos. Em segundo lugar está a Universidade Harvard (EUA), seguido por Oxford (Reino Unido), Stanford (EUA), Cambridge (Reino Unido), MIT (EUA), Princeton (EUA), Universidade da Califórnia Berkeley (EUA), Imperial College London (Reino Unido) e Yale (EUA) (veja o ranking completo).
VEJA AS POSIÇÕES DO BRASIL NOS ÚLTIMOS ANOS | ||
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ANO | USP | UNICAMP |
2011/12 | 178º | 276º a 300º |
2012/13 | 158º | 251º a 275º |
2013/14 | 226º a 250º | 301º a 350º |
2014/15 | 201º a 225º | 301º a 350º |
Fonte: Times Higher Education |
O ranking avalia o desempenho dos estudantes e a produção acadêmica nas áreas de engenharia e tecnologia, artes e humanidades, ciências da vida, saúde, física e ciências sociais. Considera ainda pesquisa, transferência de conhecimento e perspectiva internacional, além do ambiente de ensino. Desde o ano passado, metodologia para o novo ranking está a colocação de artes, humanidades e ciências sociais em igualdade às outras ciências.
A USP figurava em 178º em 2011, subiu para 158º em 2012, e depois caiu para 226º/250º e agora subiu para 201º/225º. A Unicamp aparecia em 276º/300º em 2011, subiu para 251º/275º em 2012, e desde 2013 figura em 301º/350º.
A divulgação do ranking vem em um momento em que as principais universidades públicas do país passam por grandes dificulfades de orçamento. USP, Unicamp e Unesp, as três universidades estaduais de São Paulo, tiveram greve de quase quatro meses de professores e funcionários por causa de limitações salariais. A USP alegou que a folha de pagamento representa 105% do orçamento da instituição.
O ranking também tem subdivisões por áreas. Nas áreas de saúde e de ciências da vida, a USP aparece entre as 100 melhores universidades do mundo, nos 78º e 92º lugares, respectivamente. As outras áreas são engenharia, física, artes e humanidades e ciências sociais.
"É bom ver a USP fazendo algum progresso na tabela", avalia Phil Baty, editor da revista da THE. "Mas é preocupante ver que um país do tamanho do Brasil, com grande potencial econômico, não tenha muito mais universidades na elite global." Baty indica que movimentos para ampliar o uso do inglês nas universidades brasileiras, tanto nas aulas quanto nas pesquisas, pode ajudar a melhorar o desempenho das instituições do país.
O especialista indica ainda que o programa Ciência sem Fronteiras, que leva estudantes para intercâmbio de graduação e pós-graduação em outros países, é impressionante, "mas há um receio de que o Brasil esteja deixando passar muitas oportunidades, enquanto outros países em desenvolvimento estão fazendo progressos notáveis".
Posição da USP
O vice-reitor da USP, Vahan Agopyan, diz que considera a variação das posições ocupadas pela universidades nos mais variados rankings internacionais como "natural". "A USP respeita tais classificações, mas não molda suas atividades a elas, mas sim às necessidades sociais", afirma Agopyan.
O vice-reitor da USP, Vahan Agopyan, diz que considera a variação das posições ocupadas pela universidades nos mais variados rankings internacionais como "natural". "A USP respeita tais classificações, mas não molda suas atividades a elas, mas sim às necessidades sociais", afirma Agopyan.
"Nossa pesquisa é reconhecida internacionalmente, o que pode ser expresso, por exemplo, na colocação alcançada na mais recente edição do ranking da Scimago [divulgado em setembro], em que a USP está entre as dez instituições mundiais que mais produzem trabalhos científicos de qualidade e relevância."
Os Estados Unidos dominam o ranking com 74 universidades entre as 200 melhores. Em seguida estão Reino Unido (29), Alemanha (12), Holanda (11), Canadá e Austrália (8). Entre estes países emergentes, o que mais se destaca é a Turquia, que aumentou de um para quatro instituições entre as 200 melhores. Coreia do Sul e Hong Kong também têm quatro universidades no 'top 200', a China tem três, Cingapura duas, Taiwan, Rússia, África do Sul e Israel uma.
VEJA O RANKING DAS MELHORES UNIVERSIDADES DO MUNDO PELA TIMES HIGHER EDUCATION | ||
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Instituição | País | Saiba mais |
1º) Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) | EUA | Site oficial |
2º) Universidade Harvard | EUA | Site oficial |
3º) Universidade Oxford | Reino Unido | Site oficial |
4º) Universidade Stanford | EUA | Site oficial |
5º) Universidade de Cambridge | Reino Unido | Site oficial |
6º) Universidade Princeton | EUA | Site oficial |
7º) Instituto de Tecnlogia de Massachusetts (MIT) | EUA | Site oficial |
8º) Universidade da Califórnia, Berkeley | EUA | Site oficial |
9º) Colégio Imperial de Londres | Reino Unido | Site oficial |
Universidade Yale | EUA | Site oficial |
201º-225º) Universidade de São Paulo (USP) | Brasil | Site oficial |
301º-350º) Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) | Brasil | Site oficial |
VEJA O RANKING COMPLETO (link para o site da Times Higher Education) | ||
Fonte: Times Higher Education |
O ranking THE é uma avaliação feita com mestres e doutores de diversos países sobre a reputação de cada universidade. A instituição britânica tem ainda um ranking geral de universidades que avalia 13 itens, e tem como principais concorrentes o ranking chinês ARWU (Ranking Acadêmico de Universidades Mundiais), feito pela Universidade de Comunicações de Xangai (Jiaotong) e o QS World University Rankings, produzido pela consultoria Quacquarelli Symonds. Existe ainda o ranking Webometrics, que mede a influência da instituição com sua produção na internet.
Entre as universidades brasileiras, a Universidade de São Paulo (USP) é a mais bem colocada em cada um dos rankings.
VEJA AS 10 MELHORES UNIVERSIDADES DE CADA RANKING INTERNACIONAL | |||||
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Pos. | Times Higher Education (reputação) | Times Higher Education (geral) | ARWU (ranking de Xangai) | QS World University Rankings | Webometrics (desempenho na internet) |
1º) | Harvard (EUA) | Caltech (EUA) | Harvard (EUA) | MIT (EUA) | Harvard (EUA) |
2º) | MIT (EUA) | Harvard (EUA) | Stanford (EUA) | Cambridge (Reino Unido) | MIT (EUA) |
3º) | Stanford (EUA) | Oxford (Reino Unido) | MIT (EUA) | Imperial College (Reino Unido) | Stanford (EUA) |
4º) | Cambridge (Reino Unido) | Stanford (EUA) | Berkeley (EUA) | Harvard (EUA) | Cornell (EUA) |
5º) | Oxford (Reino Unido) | Cambridge (Reino Unido) | Cambridge (Reino Unido) | Oxford (Reino Unido) | Michigan (EUA) |
6º) | Berkeley (EUA) | Princeton (EUA) | Princeton (EUA) | UCL (Reino Unido) | Berkeley (EUA) |
7º) | Princeton (EUA) | MIT (EUA) | Caltech (EUA) | Stanford (EUA) | Columbia (EUA) |
8º) | Yale (EUA) | Imperial College (Reino Unido) | Columbia (EUA) | Caltech (EUA) | Washington (EUA) |
9º) | Caltech (EUA) | Berkeley (EUA) | Chicago (EUA) | Princeton (EUA) | Minnesota(EUA) |
10º) | UCLA (EUA) | Yale (EUA) | Oxford (Reino Unido) | Yale (EUA) | Pennsylvania (EUA) |
VEJA AS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS MAIS BEM COLOCADAS EM CADA UM DOS RANKINGS | |||||
Times Higher Education (reputação) | Times Higher Education (geral) | ARWU (ranking de Xangai) | QS World University Rankings | Webometrics (desempenho na internet) | |
USP (81º-90º) | USP (158º) | USP (101º-150º) | USP (132º) | USP (29º) | |
--- | Unicamp (251-275º) | Unicamp (301-400º) | Unicamp (206º) | UFRGS (171º) | |
--- | --- | UFMG (301º-400º) | UFRJ (271º) | Unicamp (190º) | |
--- | --- | UFRJ (301º-400º) | Unesp (421º-430º) | UnB (181º) | |
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Ranking completo | Ranking completo | Ranking completo | Ranking completo | Ranking completo |
Conheça os principais rankings internacionais de universidades
Times Higher Education - O ranking geral da instituição britânica analisa 13 quesitos, agrupados em 5 áreas: ensino (representa 30% da nota), pesquisa (30%), citações (30%), presença internacional (7,5%) e inovação (2,5%). A THE também publica um ranking de reputação acadêmica feita a partir de questionários respondidos por mestres e doutores de diversas universidades do mundo. Veja o ranking
ARWU Jiaotong - Produzido pela Universidade de Comunicações de Xangai (Jiaotong), usa critérios que levam em conta essencialmente os resultados de pesquisa em detrimento da formação: o número de prêmios Nobel, de medalhas Fields (o equivalente ao Nobel de matemática) e de artigos publicados exclusivamente em revistas anglosaxãs como "Nature" ou "Science". Veja o ranking
QS World University Rankings - Organizado pela QS Quacquarelli Symonds, organização internacional de pesquisa educacional que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação.Também divulga um ranking específico para a América Latina. Veja o ranking
Webometrics Ranking of World Universities - Considera os conteúdos disponibilizados na internet, especialmente aqueles relacionados a processos de geração e comunicação acadêmica de conhecimento científico. O ranking é publicado semestralmente pelo Cybermetrics Lab, que pertence ao Conselho Superior de Pesquisas Científicas da Espanha. De acordo com o laboratório de métricas, a lista foi criada para incentivar as instituições a publicarem os resultados de suas pesquisas na internet. São quatro os critérios usados para calcular a presença de uma universidade na web, segundo o ranking: o número de páginas do site encontradas no Google, o número de links externos direcionados ao site da instituição, o volume de arquivos de pesquisa (arquivos em PDF, Word, PowerPoint etc.) encontrados no Google e a quantidade de itens publicados no Google Scholar, que reúne artigos, dissertações e teses. Veja o ranking
Scimago Institutions Rankings - Avalia universidades de todo o mundo de acordo com as pesquisas realizadas pelas instituições. Leva em conta atividades com produção científica notável, incluindo universidades, órgãos governamentais, laboratórios de pesquisa, hospitais e muito mais.Veja o ranking
Leiden Ranking - Mede o desempenho científico de 500 grandes universidades em todo o mundo usando indicadores bibliométricos e tem como objetivo fornecer medições altamente precisas do impacto científico das universidades e de envolvimento das universidades em colaboração científica. O ranking é produzido pelo Centro de Ciências e Estudos Tecnológicos (CWTS) da Universidade de Leiden, na Alemanha. Veja o ranking
Business Week (MBA) - Promovido pela publicação "Business Week", avalia o desempenho das principais escolas de negócios do mundo, com enfoque nos cursos de MBA. Veja o ranking
Financial Times (MBA) - Entres os critérios avaliados pelo jornal "Financial Times" estão a posição profissional dos ex-alunos e o acréscimo salário conquistado após a conclusão do curso de MBA e pós-graduação. Veja o ranking
Há uma coisa que não compreendo bem do escrito. Ele diz que o segredo dos melhores colocados no ranking está na igualdade de oportunidades e no acesso irrestrito à educação. Eu concordo totalmente com isso. Mas eu acho que, além disso, os melhores colocados serão aqueles que têm melhores resultados nas provas, não somente aqueles que têm uma igualdade na educação.
ResponderExcluirPor exemplo, a Espanha tem um sistema de ensino que permite o acesso à educação para todas as pessoas, até mesmo os imigrantes, até os 16 anos. Mas isto não coloca a Espanha num bom lugar no ranking.
A igualdade de oportunidades no acesso à educação é o fator mínimo para ter um lugar no ranking. Mas depois disto, para ter uma boa posição nele, essa educação tem que ser de qualidade, não somente que ela seja universal.
E aí é onde eu vejo as largas diferenças para valorar no mesmo ranking diferentes países.
Não deveriam se comparar países que têm uma educação universal com outros que não a têm. É claro que para países como o Brasil o mais importante agora é obter a igualdade de oportunidades para todos seus habitantes. Para um país como a Espanha, o reto deveria ser que essa educação seja de qualidade.
E, uma vez alcançado o ensino universal, o lugar o que o país ocupe vai depender de outros muitos fatores: a qualidade do ensino, a formação dos professores e o interes das pessoas pela educação. Este último fator é o que eu acho que faz que a Espanha não tenha uma boa posição no ranking. É uma pena!
Eu tenho certeza que, comparativamente, o Brasil tem feito um esforço maior para chegar à igualdade de oportunidades para todas as pessoas do que a Espanha tem feito para obter uma educação de qualidade.
Bom, eu acho que a educação nos países em subdesenvolvimento é um fator importante, é a única ferramenta para tentar ser um país desenvolvido, para sair da pobreza, e criar um país com mais oportunidades e uma melhor qualidade de vida para o seu povo.
ResponderExcluirO caminho é longo e o esforço constante, não podemos pensar nem esperar que as coisas no setor educativo melhorem mágicamente, com o tempo vamos ter melhores professores e mais alunos competitivos com a vontade de se procurar um futuro melhor.