quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Santos atrairá 400 mil pessoas até 2020 com o pré-sal

Lixo orgânico vira negócio em Barretos-SP


18/11/2012 - 05h30

Técnica brasileira transforma lixo orgânico em fertilizante e tijolo

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LEANDRO MARTINS
DE RIBEIRÃO PRETO

Uma empresa de Barretos, no interior de São Paulo, criou um equipamento que pode dar um destino nobre ao lixo orgânico doméstico que atualmente vai parar em lixões e aterros.
O processo faz do resíduo um pó que pode ser usado como fertilizante ou até mesmo na fabricação de tijolos.

A tecnologia, cujo pedido de patente foi feito ao Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), é a aposta da Gold Press Máquinas e Reciclagem para crescer.

De acordo com o dono da empresa, Jerônimo Flausino de Paula, que também é o criador do equipamento, o processo de pesquisa e desenvolvimento da técnica levou cerca de três anos e consumiu R$ 400 mil.

A microempresa, hoje com seis funcionários e um faturamento anual de R$ 50 mil, já fazia máquinas usadas em reciclagem de resíduos como plástico, alumínio e papelão -menos lixo orgânico, como restos de alimentos.

"Em 27 anos trabalhando com reciclagem, sempre pensei em buscar algo para aproveitar o lixo orgânico."

O lixo orgânico é a maior parte do total de resíduos domésticos coletados no país, mas o uso desse material ocorre em pequena escala.

No equipamento criado por Flausino de Paula, o lixo orgânico -como restos de alimentos ou mesmo material vegetal proveniente de limpeza pública- passa por um reator que transforma tudo numa massa que, depois de seca, é triturada e vira pó.
Dois reagentes químicos, cuja fórmula o empresário não revela por questão de segredo industrial, são os responsáveis por remover os contaminantes do material.
Laudo técnico emitido pela Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Jaboticabal atesta que o pó tem potencial para ser usado na agricultura como fonte de cálcio e corretivo de acidez do solo.

Outra destinação, segundo a empresa, é o uso do pó misturado ao concreto na fabricação de tijolos -ensaios mostraram que a mistura dá mais resistência aos blocos.
O empresário diz que o investimento para colocar uma usina em prática varia de acordo com a necessidade.

ALTERNATIVA

O alvo do negócio de Flausino de Paula são principalmente as prefeituras.
O objetivo é dar aos municípios uma alternativa aos aterros, que estão cada vez com menos espaço e cujo potencial de impacto ambiental é grande.
Segundo o Inpi, o pedido de patente apresentado por Flausino de Paula em 2011 está na fase inicial, quando o processo é mantido em sigilo. Só depois deve passar pela etapa de exame.

A conclusão do processo pode levar em torno de cinco anos.
Editoria de Arte/Editoria de Arte/Folhapress

Ensino médio brasileiro em 2012


Governo

Ensino médio brasileiro não atinge metas para 2012

Objetivos para os anos finais do ciclo fundamental também não foram alcançados, aponta relatório do Ministério da Educação

Baixa qualidade do ensino médio afasta jovens da escola
Desempenho do ensino médio fica aquém do esperado pelo MEC (Agência Brasil)
As metas para o ensino médio brasileiro em 2012 não foram alcançadas, revela relatório do Ministério da Educação publicado nesta segunda-feira no Diário Oficial da União. Tanto oÍndice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) como a taxa de frequência escolar para esse ciclo do ensino ficaram aquém do esperado pelo governo. 
A avaliação de desempenho é referente ao período de 1º de novembro de 2011 a 31 de outubro de 2012. Em uma escala de 1 a 10, o governo estabeleceu que o ensino médio brasileiro deveria atingir 3,8 pontos no Ideb, que combina o desempenho em exames nacionais com a taxa de reprovação. Contudo, a nota obtida foi 3,7 pontos.
Também nas séries finais do ensino fundamental (5º a 9º ano), o desempenho ficou ligeiramente abaixo do estabelecido pelo MEC, 4,1 pontos, sendo que o esperado era 4,2 pontos. A única etapa que superou as expectativas foram as séries iniciais do ensino fundamental (1º a 4º ano): nota 5 pontos, ante os 4,8 pontos esperados.
No quesito frequência escolar, as metas para o ensino médio também não foram atingidas, aponta o balando do MEC. Para o período analisado, esperava-se que 86% dos jovens entre 15 e 17 anos estivessem na escola, mas apenas 83,7% estavam matriculados em uma instituição de ensino no período analisado. 
Já a taxa de frequência das outras etapas da educação básica evoluíram dentro do esperado. Atualmente, 20,8% das crianças entre 0 e 3 anos estão matriculadas em creches, superando os objetivos para este ano (20%). A pré-escola abriga 77,4% das crianças entre 4 e 5 anos (a meta era de 76%) e o ensino fundamental está perto da universalização, abrigando 98,2% dos brasileiros entre 6 e 14 anos (a meta era de 98%). 
No ensino superior, as duas metas estabelecidas pelo MEC foram cumpridas. A primeira delas previa um crescimento de 2% das matrículas. De acordo com dados do último censo, esse crescimento ultrapassou os 6%. A pasta do ministro Aloizio Mercadante previa ainda a publicação de 3.000 atos regulatórios e de supervisão dos cursos superiores. O balanço desta segunda-feira aponta que foram mais de 6.000. 
Já os objetivos para o ensino técnico foram negligenciadas. O principal deles previa abertura de 108 novas unidades dos institutos de educação tecnológica e profissional, vinculadas aos Institutos de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifes). No entanto, foram abertas de fato apenas 30 unidades. 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Domínio de idioma estrangeiro aumenta salário em até 51%, diz pesquisa

Inglês + Espanhol = Salário diferenciado


Um estudo salarial realizado pela Catho, empresa de currículos e vagas on-line, revelou que o grau de conhecimento em um idioma estrangeiro pode aumentar o salário em até 51,89%.

O levantamento foi feito analisando remunerações de 2.444 cargos em 19 mil empresas de todo o Brasil. Ele comparou diferentes níveis hierárquicos e graus de fluência na língua inglesa e espanhola para observar o comportamento salarial.

A maior diferença foi constatada nos cargos de supervisão com o idioma inglês. Um profissional que é fluente tem remuneração média de R$ 4.759, enquanto um que não fala recebe R$ 3.133,26. A segunda maior discrepância foi entre funcionários júnior/pleno/sênior, com variação de 51,37%.
Na fluência da língua espanhola, os cargos de supervisão novamente foram os mais afetados, sendo encontrada variação de 23,82% entre os fluentes e os que não falam.

Para o diretor de marketing da Catho, Luís Testa, a pesquisa comprova que falar um idioma estrangeiro é mais que uma necessidade técnica, é uma maneira de negociar uma remuneração diferenciada.

"Quem domina várias línguas é bem percebido pelo mercado e não corre o risco de perder oportunidades por uma competência que já é esperada", afirma. Segundo ele, quem falava inglês tinha um grande diferencial no currículo, mas hoje ele é obrigatório, sendo desejável ainda um segundo idioma como o espanhol.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Abandono escolar espanhol


La tasa de abandono educativo temprano baja al 22,7% en España

La media española de alumnos que se van tras la enseñanza obligatoria dobla a la de Europa

Más de 790.000 estudiantes se matriculan en Formación Profesional

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Alumno de Formación Profesional en un instituto madrileño. / CARLOS ROSILLO
La tasa de abandono educativo temprano ha bajado cuatro puntos en España en tres años. El último dato disponible sitúa esta tasa en el 22, 7% en los primeros meses de 2014, según los datos facilitados este jueves por la secretaria de Estado de Educación, Montserrat Gomendio.La cifra mejora pero pero sigue siendo la peor de la UE.
De hecho, España dobla la media de la Unión Europea (11%) en esta tasa que mide el porcentaje de alumnos que dejan los estudios tras acabar la enseñanza obligatoria. Gomendio ha señalado que está subiendo de manera "sustancial"  la matriculación en la Formación Profesional (FP) en los últimos dos años. El Ministerio de Educación estima un salto de 610.860 alumnos matriculados en el curso 2011-2012 a 793.034 en que empieza ahora, casi un 30% más.

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Gomendio ha señalado que el abandono educativo es la "ineficiencia más importante" del sistema educativo español, si bien ha mejorado en los dos últimos años. La secretaria de Estado considera que lo "particularmente sangrante" de este dato es que está relacionado con los alumnos de entornos económicos "más desfavorecidos".
 El Ministerio considera que la Ley Orgánica para la Mejora de la Calidad Educativa (Lomce) va a "dinamizar y modernizar" la Formación Profesional para combatir la tasa de abandono. La conocida como Ley Wert llega este año a las aulas en los cursos impares de primaria (primero, tercero y quinto) y en la Formación Profesional Básica, que sustituye a los Programas de Cualificación Profesional Inicial (PCPI), dirigidos a aquellos estudiantes con más dificultades para acabar la enseñanza obligatoria.
La secretaria de Estado ha vinculado la bajada de 3,8 puntos del abandono al aumento de la matriculación en la Formación Profesional y no con la crisis. Gomendio sostiene que "el mensaje" del actual ministerio "ha calado en las familias" por su "potentísimo valor como vía de acceso al mercado laboral".
Los directores de instituto, sin embargo, vinculan esta evolución directamente con la crisis como ya hicieorn los distintos expertos consultados sobre este periódico para explicar por qué había aumentado el porcentaje de ninis (jóvenes de 15a 29 años que ni estudian ni trabajan), según los últimos datos de la OCDE. "Todo está relacionado con la crisis y con el paro. La explicación es que, como no hay trabajo, la gente estudia más", señala Alberto Arriazu, presidente de Fedadi, la federación de asociaciones de directores de instituto.
Arriazu sostiene, además, que la Formación Profesional Básica que pondrá en marcha el Ministerio este curso "no ayudará necesariamente" ni a mejorar el abandono ni a mejorar las posibilidades laborales de sus alumnos. "Los titulados de la FP básica obtienen una cualificación muy baja que provocará que tengan muchas dificultades para encontrar un empleo".

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

segunda-feira, 5 de março de 2012

Micro e pequenas empresas contratam mais

Mais de 85% das vagas com carteira assinada são geradas em negócios com até 4 funcionários. Publicada em: 02/03/2012


As micro e pequenas empresas empregaram mais em janeiro deste ano. Foto: Mundo das Tribos R7.
Um levantamento feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) revelou que elas abriram, em janeiro, 102.111 novos postos de trabalho. O estudo foi feito com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do Ministério do Trabalho e emprego (MTE).

Isso significa que as micro e pequenas empresas (MPEs) foram responsáveis por alavancar a geração de emprego no país, respondendo por 85,9% do total de 118.895 postos formais criados no primeiro mês do ano, sendo que o setor de serviços empregaram quase metade deste total. No mesmo mês de 2011, o percentual foi de 69%.

De acordo com o diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, esse aumento na participação das MPEs na geração de emprego confirma a expectativa de crescimento do setor, decorrente da ascensão da renda, do crédito e do consumo da população.

O diretor do Sebrae acrescentou que esse resultado também mostra o fortalecimento da atividade econômica no Brasil, principalmente no setor de serviços. Segundo ele, essa tendência deve continuar por um tempo, a partir das oportunidades criadas pela preparação do mercado para os grandes eventos esportivos dos próximos anos, a melhoria na renda da classe média e o aumento no turismo brasileiro.

São consideradas MPEs os negócios que possuem até 99 empregados. Dessas, aquelas que têm de 5 a 99 funcionários (classificadas como pequenas) fecharam muitas vagas, ao contrário dos empreendimentos com até 4, que geraram mais empregos. Os dois grupos juntos somaram 80,3% das vagas com carteira em janeiro. Aquelas com 100 até 499 funcionários contrataram 6,3% e as com mais de 500, 13,4%.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Gastos dos turistas brasileiros no estrangeiro em 2011

Brasileiros gastaram US$ 21,2 bi no exterior em 2011, maior valor em 64 anos

Volume praticamente dobrou desde 2008, quando teve início a crise econômica mundial que afetou os EUA e a Europa

Texto:
Os gastos realizados pelos turistas brasileiros em viagem ao exterior em 2011 somaram US$ 21,234 bilhões, cerca de  R$ 37,433 bilhões, o maior valor em 64 anos, desde o início da série histórica, segundo informações divulgadas nesta terça-feira pelo Banco Central. (Ver gráfico)
Esse desempenho reflete o bom momento econômico brasileiro, onde os principais destaques têm sido a elevação da renda da população e a mobilidade social, com o fortalecimento da classe média.

Despesas no exterior

Evolução dos gastos dos turistas brasileiros fora do País desde 1947
Fonte: Banco Central

O fluxo mais intenso de turistas brasileiros no exterior ganhou força após a piora no cenário internacional com a crise financeira no fim de 2008. Naquele ano, os brasileiros gastaram US$10,962 bilhões em viagens fora do País. Esse valor praticamente dobrou em 2011. Com a economia abalada no exterior e o real valorizado, os Estados Unidos e a Europa, destinos mais procurados pelos brasileiros, ficaram mais acessíveis.
Em dezembro, o gasto dos brasileiros fora do País alcançou US$ 1,764 bilhão, o maior para o período desde o início da série histórica. Em igual período em 2010, o desempenho ficou em US$1,726 bilhão.
Motivado pela desvalorização do dólar, até meados agosto, os gastos dos brasileiros no exterior registraram recordes consecutivos no ano passado. A maior marca para um período de 30 dias foi registrada em julho do ano passado, quando o gasto total dos turistas no exterior foi de US$ 2,196 bilhões. Em abril, os gastos de brasileiros fora do País haviam sido de US$1,943 bilhão, a segunda maior marca da história em um único mês.
Com o real valorizado, os produtos importados ficaram mais atrativos para os turistas em viagens ao exterior, afetando, em parte, o desempenho e a competitividade da indústria nacional.
A desvalorização do dólar foi provocada pela crise internacional e o aumento na percepção de risco pelos investidores em todo o mundo, no fim do primeiro semestre, com a possibilidade de um calote dos Estados Unidos em sua dívida pública. Esse risco só foi minimizado em julho, após um acordo entre os parlamentares americanos para elevar o teto de endividamento do país.
De olho com os crescentes gastos dos brasileiros no exterior e a alta do real, o governo tomou uma série de medidas para frear o consumo de turistas fora do Brasil. No início de 2011, o ministério da Fazenda elevou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre gastos com cartão de crédito fora do País de 2,38% para 6,38% e também aumentou o mesmo tributo sobre as captações de recursos no exterior de 2% para 6%. Mas mesmo com as medidas da área econômica do governo, os gastos no exterior continuaram crescendo. 
Balanço de pagamentos
No ano passado, o balanço de pagamentos, que engloba todas as transações do Brasil com o exterior, registrou um superávit de US$58,637 bilhões, um crescimento de 19,4% em relação a igual período de 2010, quando f oi de US$ 49,101 bilhões. Em dezembro, o saldo ficou positivo em US$525 milhões.
Já as transações correntes – que levam em conta os resultados de balança comercial, serviços e rendas – acumularam déficit de US$53,612 bilhões, ou 2,12% do PIB. O saldo negativo foi 11,2% maior na compração com o resultado registrado em igual período de 2010 (US$47,323 bilhões). Em dezembro, as transações correntes ficaram deficitárias em US$ 6,040 bilhões.
A balança comercial acumulou superávit de US$29,796 bilhões no ano passado, com alta de 48% em comparação com igual período de 2010 (US$20,147 bilhões). Em dezembro, o saldo foi de US$3,815 bilhões.
A conta de serviços, na qual estão incluídos os gastos de brasileiros no exterior, registrou um déficit de US$37,906 bilhões em 2011, aumento de 23,2% em comparação com igual período de 2010 (US$30,771 bilhões). No último mês do ano passado, o saldo ficou negativo em US$ 3,602 bilhões, 23,5% maior que o déficit de US$ 2,916 bilhões verificado no mesmo mês em 2010.